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sábado, 31 de outubro de 2015

Polícia vai investigar origem do corpo do bebê achado por cachorro


A Polícia Civil informou na terça-feira (27) que vai investigar a origem do corpo de um menino recém-nascido encontrado por um cachorro no município de Japaratuba (SE). O feto foi encontrado dentro de um saco plástico dentro da área de uma vila de casas na tarde da segunda feira 26
De acordo com informações da Polícia Militar o município, um cachorro encontrou o corpo do bebê já todo formado e arrastou ele até um local mais visível. Quando a proprietária do animal viu o comportamento estranho dele e percebeu que era um bebê pediu apoio médico e comunicou aos policiais.
O corpo está no Instituto Médico Legal (IML) onde será submetido a exame de necropsia para identificar a causa da morte.
fonte g1.globo.com

Confira exemplos da mudança de discurso de Dilma apontada por Lula

31/10/2015 12h51 - Atualizado em 31/10/2015 14h59

'Tivemos que fazer aquilo que a gente dizia que não ia fazer', disse Lula.
No ano passado, Dilma rejeitou ajuste fiscal, corte de ministérios e ‘tarifaço’.

Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília
A mudança de discurso da presidente Dilma Rousseff da campanha de 2014 para o primeiro ano de mandato foi apontada na última quinta-feira (28) pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um dos principais fatores da atual crise política.
G1 selecionou pontos de falas de Dilma em entrevistas e discursos no ano passado e neste ano que refletem a constatação do ex-presidente (veja mais abaixo).
"Nós ganhamos as eleições com um discurso e, depois das eleições, nós tivemos que mudar o nosso discurso e fazer aquilo que a gente dizia que não ia fazer. Esse é um fato, esse é um fato conhecido de 204 milhões de habitantes e é um fato conhecido da nossa querida presidenta Dilma Rousseff", afirmou Lula em discurso a dirigentes do PT durante reunião do diretório nacional do partido, em Brasília.
Enquanto disputava a reeleição, Dilma negou que seria preciso um ajuste fiscal para equilibrar as contas, rejeitou mudanças nas leis trabalhistas, previu que o país iria “bombar” em 2015, garantiu que manteria os níveis de emprego e atribuiu a expectativa de um cenário difícil ao “pessimismo” de alguns setores.
Mas diante da possibilidade de rombo no Orçamento – de cerca de R$ 110 bilhões neste ano e de mais de R$ 30,5 bilhões no ano que vem –, o governo anunciou um pacote de medidas de ajuste que inclui alta e criação de impostos, corte de gastos e suspensão de concursos públicos.
governo argumenta que, em 2014, não era possível prever a deterioração da economia no nível que ocorreu neste ano, atribui as dificuldades à crise internacional, à seca prolongada no país, e à redução do preço das commodities. 
G1 enviou e-mail nesta sexta-feira (30) para a Secretaria de Comunicação da Presidência perguntando se o Planalto se manifestaria sobre o assunto, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.
Confira abaixo o que Dilma disse no ano passado e o que aconteceu em 2015.
AJUSTE FISCAL
Em 2014
Em entrevista concedida em setembro de 2014, Dilma disse que medidas de austeridade, comocorte de gastos e investimentos, não resolvem crise econômica. "Eu sei o tamanho da crise. Vivenciei em todos os fóruns internacionais a absoluta falta de solução com as políticas de austeridade, que levaram a uma geração de jovens sem emprego na União Europeia. Nós reagimos garantindo elevação salarial. Reagimos garantindo investimentos em infraestrutura no país. No passado, quando havia crise, se cortava salário, cortava emprego, diminuía o ritmo de investimento”.

Em 2015
Para conter o rombo de R$ 30,5 bilhões no Orçamento de 2016, o governo anunciou um pacote de ajuste fiscal que inclui a recriação da CPMF, aumento de impostos, suspensão de concursos, corte de ministérios e de investimentos em programas sociais e de infraestrutura, entre os quais o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
 
PROGRAMAS SOCIAIS
Em 2014
Em setembro do ano passado, Dilma disse que, para equilibrar as contas públicas, não era preciso cortar programas sociais nem fazer “choque fiscal”. “Nós não acreditamos em choque fiscal. Isso é uma forma incorreta de tratar a questão fiscal no Brasil. Vai fazer choque fiscal, vai cortar o quê? Vai cortar programa social? Vai cortar Bolsa Família? Vai cortar subsídio do Minha Casa, Minha Vida como estão dizendo? Vão fazer o quê? Choque fiscal é o quê? É um baita ajuste que se corta para pagar juros para os bancos? Não é necessário”.

Em 2015
Entre as medidas de ajuste fiscal anunciadas pela equipe econômica, em setembro de 2015, está um corte de R$ 4,8 bilhões do Minha Casa, Minha Vida, de outros R$ 3,8 bilhões no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), voltado à infraestrutura, e de mais R$ 3,8 bilhões em gastos na área da saúde. O governo também reduziu quase pela metade as vagas prometidas para o Pronatec, programa que oferece cursos técnicos gratuitos. A promessa era criar 12 milhões de vagas até 2019, mas a oferta foi recalculada para 6,3 milhões. 
DIREITOS TRABALHISTAS
Em 2014
Dilma afirmou, em setembro de 2014, que não “mexeria” em direitos trabalhistas “nem que a vaca tussa”. "Outro dia, perguntaram para mim: 'A senhora vai mexer no direito dos trabalhadores? Porque tem candidato por aí dizendo que vai mexer'. Ai, eu respondi: Nem que a vaca tussa. Da mesma forma, é para os portuários de Santos”.
Em 2015
Para reduzir gastos públicos, a presidente editou duas medidas provisórias que restringiram o acesso de trabalhadores a direitos trabalhistas e previdenciários, como seguro-desemprego, abono salarial e pensão por morte. Dilma também enviou ao Congresso MP que permite às empresas reduzir a jornada de trabalho dos funcionários, com a respectiva redução dos salários. As propostas foram aprovadas pelo Legislativo.
 
CORTE DE MINISTÉRIOS
Em 2014
Durante a campanha, Dilma criticou proposta dos adversários de reduzir o número de ministérios e disse que as secretarias de defesa de direitos de minorias tinham papel essencial. “Eu discuto os ministérios do meu governo atual. Eles existem pelo seguinte motivo: se eu não tivesse a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, não teria conseguido reforma com micro e pequena empresa como foi no caso dessa lei de simplificação do Simples Nacional. Qual é o ministério que querem acabar? Me digam qual é que eu discuto concretamente”.
Em 2015
Como parte do ajuste fiscal, a presidente anunciou corte de 8 dos 39 ministérios, por meio de fusão e eliminação de pastas. A Secretária da Micro e Pequena Empresa, por exemplo, foi extinta e suas atribuições foram incorporadas a um ministério intitulado Secretaria de Governo. As secretarias das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos se fundiram em um único ministério.
ELEVAÇÃO DE TARIFAS
Em 2014
Em 31 de julho do ano passado, Dilma negou que haveria um “tarifaço”, em referência à expectativa de elevações dos preços da energia e gasolina. “Há hoje, de forma deliberada, há um processo de criação de expectativas negativas extremamente nocivas para o país, como fizeram na Copa [...] Agora inventaram que vai ter tarifaço. Falam que vai ter um tarifaço porque as térmicas foram acionadas. Não vai ter, não. É outra coisa que não vai ter”.
Em 2015
Na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada na última quinta (27), o Banco Central estimou que o preço da energia elétrica no país vai subir 51,7% em 2015. Em setembro, a Petrobras anunciou aumento de 6% na gasolina e 4%, no diesel. Em agosto, houve aumento do preço do gás de cozinha.
INFLAÇÃO
Em 2014
Em setembro de 2014, Dilma disse que tentariaalcançar o centro da meta de inflação nos próximos anos, que é de 4,5%: "A meta é 4,5%, mas dois para cima e menos dois para baixo. O centro da meta é 4,5%. Eu, a minha preocupação é sempre mirar no centro da meta e caminhar para que cada vez mais prossigamos para colocar a inflação o mais baixo possível".
Em 2015
Neste ano, a prévia da inflação oficial acumula alta de 8,49%. De acordo com a série histórica da pesquisa, é o pior resultado, considerando o período de janeiro a outubro, desde 2003. Para 2015, a expectativa é de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche o ano em 9,75%. Se confirmada a estimativa, representará o maior índice em 13 anos, ou seja, desde 2002 – quando somou 12,53%.
DESEMPREGO
Em 2014
Em outubro de 2014, Dilma disse que havia um "uso eleitoral" de dados negativosenvolvendo o governo federal e atribuiu a queda na geração de emprego registrada em julho do ano passado a um “processo de flutuação”. "Claro que não vamos manter a mesma geração de emprego que nós tínhamos no início [do governo], de quando saímos do desemprego e passamos a crescer. Mas temos dados extremamente favoráveis. Nós somos o país com a menor taxa de desemprego. É óbvio que se tem uso eleitoral dos processos de flutuação. Agora uma coisa é interessante, quando é pra cima, ninguém anuncia muito não".
Em 2015
No mês passado, as demissões superaram as contratações em 95.602 vagas, segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado de setembro foi o pior para este mês desde o início da série histórica, em 1992. Até então, o pior resultado para meses de setembro havia sido registrado em 1995 – com 67.242 postos de trabalho fechados.
CRESCIMENTO ECONÔMICO
Em 2014
Na ano passado, Dilma afirmou que 2015 não seria ano de ajustes e garantiu que o Brasil iria “bombar”. “Dizer que o Brasil vai explodir em 2015 é ridículo. Me desculpe. O Brasil não vai explodir em 2015. O Brasil vai é bombar em 2015".
Em 2015
Na última terça-feira (27), o governo revisou a meta fiscal de 2015, passando de um superávit – economia para pagar juros da dívida – de R$ 8,7 bilhões para um déficit de R$ 51,8 bilhões nas contas do governo. O Tesouro Nacional já admite que o rombo pode chegar a R$ 110 bilhões, se forem contabilizadas as “pedaladas fiscais” realizadas em 2014, que consistiram no atraso de transferências aos bancos públicos para pagamento de programas sociais. A previsão mais recente do mercado para a variação do Produto Interno Bruto (PIB), a soma das riquezas produzidas pelo país, é de uma retração de 3,02%.

Aleac aprova projeto de Sebastião que cria 724 cargos e 471 gratificações no Depasa


Ray Melo, da editoria de política de ac24horas – raymelo.ac@gmail.com29/10/2015 12:17:13
A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) aprovou na manhã desta quinta-feira (29), o projeto de lei do governador Sebastião Viana (PT), que cria 724 cargos e 471 gratificações na estrutura no Departamento Estadual de pavimentação e Saneamento (DEPASA). A matéria foi encaminhada ontem para ser apreciada nas comissões e entrou na pauta de votação no dia seguinte.
O projeto foi aprovado com 17 votos a favor, um contra e uma abstenção. O deputado Gerlen Dinis (PP), se pronunciou contra a iniciativa do executivo. ”Há algo que não é do interesse da população, que é a criação de 471 gratificações que ninguém explica para quem serão atribuídas. O texto não há vinculações entre as gratificações e os cargos, por isso, eu voto contra”, destaca Diniz.
Os deputados Daniel Zen (PT) e Jenilson Leite (PCdoB), se pronunciaram favoráveis. Zen afirma que os cargos não serão criados de imediato, que o projeto foi apresentado para resolver a questão da contratação de servidores terceirizados no Depasa, proporcionando a criação de um quadro efetivo para autarquia que funcionou nos últimos 17 anos com servidores provisórios.

Dois bandidos levam chumbo em tentativa de assalto no Nova Estação


Da redação de ac24horas31/10/2015 09:57:44
Assalto_01Os bandidos se deram mal durante uma tentativa de assalto ao mercantil e casa de carne Comercial Coelho, na Rua Otávio Rola do bairro Nova Estação. De acordo com os policiais, dois homens numa motocicleta de cor preta chegaram no estabelecimento, um anunciou o assalto e o outro permaneceu na moto a espera do comparsa.
Depois de um dois bandidos anunciar o assalto, um cliente identificado que seria um policial à paisana deu voz de prisão para o criminoso que saiu correndo do comércio. Na troca de tiros com o policial, tanto o acusado da tentava de assalto, quanto o comparsa que aguardava na motocicleta para dar fuga alvejados pelo policial que reagiu.
O suspeito que estava na motocicleta levou um tiro no peito, mesmo assim ainda conseguiu dar partida na moto, mas não conseguiu fugir, já que um dos tiros atingiu o tanque e a gasolina vazou. A motocicleta foi abandona próximo ao Horto Florestal. O Acusado se embrenhou na mata.
O segundo acusado da tentativa de assalto também ferido fugiu a pé. A polícia realizou buscas aos dois assaltantes. Até o final da tarde de ontem, nenhum dos dois haviam sido localizados.

Gasolina, energia e gás de cozinha deverão sofrer novo reajuste até dezembro


30/10/2015 18:55:18
As famílias devem se preparar para apertar ainda mais o orçamento. Tarifas administradas pelo governo Dilma devem ter mais um aumento até dezembro: gasolina, gás de cozinha e energia elétrica.
O jornal “Correio Braziliense”, em sua edição desta sexta-feira (30), informa que os preços controlados pelo Executivo vão subir 16,9%, ante uma previsão de alta de 15,2%, em setembro.
A elevação das expectativas da autoridade tem como base a estimativa de que em 2015 a gasolina encarecerá 15%, o gás de botijão 19,9% e a energia elétrica 51,7%.
Para 2016, calcula-se uma variação de 5,8%. As projeções fazem parte da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
Reajustes – A disparada das tarifas administradas neste ano ocorreu porque o governo DilmaRousseff, durante todo o primeiro mandato, represou os reajustes para segurar a inflação, que já dava sinais de descontrole. A leniência no combate a carestia era vista pelo Executivo como uma forma de impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB). Mas o que ocorreu foi exatamente o contrário. Ano a ano, a geração de riquezas no país desabou, os gastos públicos aumentaram e a dívida do país chegou ao nível de países em crise, próxima de 70% do PIB.

TARAUACÁ: LANÇADO O COLETIVO MUNICIPAL DA REDE SUSTENTABILIDADE


sábado, 31 de outubro de 2015


Coletivo Municipal - Tarauacá
A Rede Sustentabilidade passa agora a intensificar o trabalho de garantir a formação dos seus coletivos municipais em todo o país. Com a iniciativa, o partido quer viabilizar uma participação mais próxima da vida partidária nas cidades por meio desses grupos, ao promover debates relacionados com os princípios e valores da legenda. Entre eles, estão temas como o incentivo à participação cidadã dos militantes e o conceito de política em rede. Os assuntos referentes à sustentabilidade também estarão nas pautas de discussões desses grupos. 

Carlos Gomes, Raimundo Accioly e Kim Yarzon
TARAUACÁ - Na noite desta sexta feira, 30 de outubro, a direção Estadual da Rede Sustentabilidade no Estado do Acre, esteve em Tarauacá para o lançamento do Coletivo Municipal na "Terra do Abacaxi". O encontro aconteceu na câmara de Vereadores e contou com as presenças dos dirigentes estaduais Carlos Gomes e Kim Yarzon, além de filiados do partido no município.

Carlos Gomes
"Tarauacá faz história pois, esse é o primeiro coletivo da Rede Sustentabilidade criado no Estado do Acre. A vereadora Janaina Furtado, que é de Tarauacá, foi a primeira parlamentar a se filiar na rede no nosso estado. O coletivo partidário vai cuidar da política de organização, crescimento e luta política do partido no município", disse Carlos Gomes (Rede Estadual)  

A constituição dos coletivos municipais será o primeiro passo para a criação dos Elos Municipais, que acontece a partir de abril do próximo ano. A medida está prevista dentro da estruturação das instâncias partidárias da Rede, que tomarão força ainda maior após a sua legalização junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). 

O coletivo municipal também deverá desenvolver novas formas de atuação na luta parlamentar para resgatar a participação no parlamento e no Executivo como um serviço público à sociedade e, desta forma, buscar o bem comum. 

A Proposta de Organização aprovada no encontro do Elo Nacional prevê ainda que os coletivos municipais autorizados pelas executivas estaduais poderão se transformar em Elo Municipal com a realização de suas respectivas convenções. 

Assessoria 
Rede Sustentabilidade 
Tarauacá

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Mais de 600t de milho somem de silo em Brasileia, denuncia deputado

28/10/2015 22h30 - Atualizado em 28/10/2015 22h30

Gehlen Diniz (PP-AC) diz que 10 mil sacas desapareceram no início do mês.
Sindicância foi instaurada pela Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seap).

Caio FulgêncioDo G1 AC
Deputado Gehlen Diniz (PP-AC) diz que 620 toneladas de milho sumiram em Brasileia (Foto: Divulgação/Ascom Aleac)Deputado Gehlen Diniz (PP-AC) diz que 620t de
milho sumiram em Brasileia
(Foto: Divulgação/Ascom Aleac)
O deputado estadual Gehlen Diniz (PP-AC) denunciou - durante sessão na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nesta quarta-feira (28) - o sumiço de 10 mil sacas de milho, equivalente a 620 toneladas do grão, de um silo no município de Brasileia, distante 232 km da capital Rio Branco.
O local atende aproximadamente 100 produtores de quatro municípios da região do Alto Acre, de acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária (Seap-AC).
Diniz afirma que o local é administrado pela cooperativa Coopegrãos em parceria com o governo do estado. O deputado acrescenta que solicitou na Casa encaminhamentos para que o sumiço do milho seja investigado pelos órgãos competentes.
"Solicitei à Assembleia Legislativa que informasse o Ministério Público, Promotoria de Brasileia, e também a Secretaria de Polícia Civil para investigar o caso, porque é caso de polícia, sendo crime, no mínimo, de apropriação indébita. Os produtores deixaram o produto para pegar depois e não o tiveram de volta", afirma.
O engenheiro agrônomo Nilton Cordeiro, do Departamento de Modernização Agrícola da Seap-AC, nega que o local seja administrado pelo Estado. Ele diz que o trabalho do governo consistiu em construir e equipar o silo. A administração seria exclusivamente da Coopegrãos.
No entanto, Cordeiro é encarregado de dar encaminhamento a uma sindicância que foi instaurada no início deste mês, quando a Seap-AC recebeu a denúncia por parte dos produtores. O silo atende produtores, além de Brasileia, das cidades de Epitaciolândia, Xapuri e Assis Brasil.
"O governo construiu, montou os equipamentos, mas a gestão foi passada para a cooperativa, que é responsável pela parte de guarda do produto. A sindicância foi aberta no dia 6 de outubro. Estamos verificando as denúncias dos produtores. Já fomos três vezes em Brasileia para ouvir produtores e representantes da Coopegrãos", afirma.
Ao G1, a presidente da cooperativa, Jaira da Silva, disse que está esperando a finalização da investigação feita pela secretaria e que não sabe nem mesmo se a quantidade de milho desaparecida é verdadeira. Ela disse que a Coopegrãos deve se pronunciar somente após uma posição da Seap-AC.
"Estou aguardando o resultado concreto dessa auditoria, porque ela vai rever os fatos reais. Aguardamos o resultado concreto, porque ela vai revelar o somatório real, porque, até o momento, não sei nem quantidade de milho [que sumiu]. Não tenho nenhum posicionamento concreto, é uma situação bastante delicada", finaliza.
28/10/2015 21h34 - Atualizado em 28/10/2015 21h46

Bate-boca envolveu João Rodrigues (PSD-SC) e Jean Wyllys (PSOL-RJ).
Para Rodrigues, colega é 'escória'; Wyllys reagiu chamando-o de 'fascista'.

Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília
Montagem com os deputados João Rodrigues (PSD-SC) e Jean Wyllys (PSOL-RJ) (Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)Os deputados João Rodrigues (PSD-SC) e Jean Wyllys (PSOL-RJ) nesta quinta no plenário da Câmara (Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

Um bate-boca com troca de ofensas entre os deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ) e João Rodrigues (PSD-SC) paralisou por alguns minutos as votações desta quarta-feira (28) no plenário da Câmara.
A discussão começou quando Rodrigues subiu à tribuna para criticar parlamentares que se opõem à revogação do Estatuto do Desarmamento.
No discurso, o deputado de Santa Catarina ironiza a trajetória de Jean Wyllys e chega a chamá-lo de “escória” do país.  
Jean Wyllys reagiu depois, chamando o colega de “fascista” e citando vídeo pornô que Rodrigues teria assistido durante sessão em maio.
João Rodrigues
“Quero comentar algumas afirmações de alguns parlamentares que, ao comentar o Estatuto do Desarmamento, se postam como verdadeiros defensores de bandidos", declarou Rodrigues.
Segundo ele, alguns parlamentares "se equivocam". "Como, por exemplo, o deputado Jean Wyllys, o ex-BBB, que disputou a primeira eleição com 13 mil votos. Chegou a esta Casa com a sua exposição naquele programa extremamente culto, que acrescenta demais na cultura dos brasileiros. Chegou e questionou o comportamento de cada parlamentar, chamando os parlamentares de bandidos”, disse João Rodrigues.
O deputado prosseguiu o discurso criticando a posições que Jean Wyllys defende, como a descriminalização das drogas.
“A sua vida pregressa eu não conheço. A sua experiência política eu sei. Tenho sete mandatos, fui três vezes prefeito. E tive a honra de ser o segundo deputado mais votado na história de Santa Catarina. Posso até ser criticado, mas vindo do senhor é elogio. Um parlamentar que defende perdão para drogas, que defende que adolescente pode trocar de sexo, mesmo sem autorização dos pais. isso não é deputado, é a escória deste país, mas ocupa lugar como deputado”, afirmou.
Jean Wyllys
A fala gerou protestos no plenário, e Jean Wyllys pediu a palavra. No microfone, o deputado do Rio de Janeiro partiu para o ataque e acusou João Rodrigues de ser “ladrão de dinheiro público” e ter atitude “fascista”.
“Ele e todos os fascistas vão ter que me engolir. Sou homossexual assumido, sim, e vocês vão ter que me engolir. Vocês não vão me intimidar”, declarou.
Jean Wyllys também citou o fato de João Rodrigues ter sido flagrado, em maio deste ano, assistindo a um vídeo pornô durante a votação da proposta de reforma política. A cena foi divulgada pelo SBT.
“Homens decentes não assistem vídeos pornôs em plena sessão plenária, não são condenados por improbidade administrativa, como o deputado foi. Quam não tem moral para representar o povo brasileiro é ladrão. Qualquer programa de televisão é mais decente que deputado que rouba dinheiro do povo. É mais decente que deputado que usa sessão para ver vídeo pornô”, disse Jean Wyllys.
“Resta saber se seu vídeo pornô era hétero ou não”, disse Wyllys. A fala do deputado do PSOL gerou um princípio de confusão no plenário, já que Rodrigues ficou exaltado. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu “ordem” em plenário e as discussões cessaram.
Cunha
Pouco depois, um novo princípio de confusão começou no plenário, quando a deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) subiu à Mesa Diretora da Câmara e abriu um cartaz atrás de Eduardo Cunha com os dizeres: “Cunha quer trazer o dinheiro sujo da Suíça. Diga Não!”. 
A deputada é filha do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho, desafeto do presidente da Câmara.
Clarissa Garotinho foi abordada por seguranças da Casa, que a convenceram a descer para o plenário.
Cunha é investigado pela Procuradoria-Geral da República pela suspeita de manter contas secretas na Suíça. Na Câmara, é alvo de duas representações por quebra de decoro parlamentar que pedem a cassação de seu mandato.
“Estou fazendo essa manifestação em forma de cartaz, porque aqui, para falar, tem ser líder ou vice-líder. Todas as vezes em que fui sorteada para falar, o presidente da Câmara marca sessão extraordinária para eu não falar. Eu estava inscrita hoje para discursar e ele encerrou antes o debate”, criticou Clarissa Garotinho
A deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) segura cartaz com dizeres sobre Eduardo Cunha atrás da mesa da Câmara (Foto: Nathalia Passarinho / G1)A deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) segura cartaz com dizeres sobre Eduardo Cunha atrás da mesa da Câmara (Foto: Nathalia Passarinho / G1)